O termo rito de passagem é utilizado dentro das ciências sociais para identificar um grande marco na vida de um ser humano. Os ritos de passagem femininos são a menarca (primeira menstrução), a maternidade e a menopausa (libertação do cíclo reprodutivo).
Os ritos femininos mostram o poder mutante da mulher e a cada nova iniciação ela se torna mais sábia. Na menarca a menina torna-se mulher com o poder de gerar uma nova vida. Os primeiras menstruações são geralmente irregulares devido as adaptações hormonails. A primeira menstruação gera uma força energética enorme na sua vida é cheia de emoções e sensações novas.
Os recursos psíquicos que a menina adquirí durante esse novo começo irão servir como base para a sua vida de mulher adulta e expressão da sua sexualidade. Um grande recurso que a mulher tem é a escolha consciente de permirtir que a natureza seja sua guia. Existirá sempre um insperado-esperado momento de iniciação.
A menina sabe somente que agora em diante ela menstruará, ainda que ela não saiba o qual significado isso traz, ela sabe que tudo mudou e ela não é mais a mesma menina. A sensação de ver aquelas primeiras gotas de sangue da primeira menstruação relembra a emoção do insperado momento em que o trabalho de parto inicia.
A mulher gestante sabe somente que em breve ela irá ver seu bebê amado em seus braços. Ela está cheia de tantas emoções misturadas com medos e mitos sobre o parto e ser mãe.
A mulher madura sente os efeitos da mudança hormonal atuando em seu corpo. Ela talvez não se lembra mas, ela já teve essa sensação antes. O que será a libertação do cíclo reprodutivo e o quanto positivo isso será, ela terá que construir por sí mesma.
Não sabemos o momento exato que a primeira menstrução chegará, nem o momento certo que o parto vai acontecer naturalmente e também não sabemos quando será a exata última menstruação libertadora. O importante é viver cada rito com felicidade e entrega à natureza feminina. Construindo para nós mesmas o signifido sagrada em ser mulher nessa grande roda de mulheres.
Ao dar à luz naturalmente a minha filha, senti uma conexão a todas as mulheres, como uma parte da eterna roda do sagrado feminino. Clique aqui para ler o sobre o meu parto.
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